PRETO NO BRANCO #18
I – Atitude irrepreensível...
II – Frente a uma equipa que chegava a Guimarães só com triunfos, o Vitória terá realizado uma contenda com os atributos que já houvera patenteado em Braga e que só por manifesta infelicidade não rendeu pontos.
III – Na verdade, a equipa orientada por Moreno, a actuar no já seu tradicional 3-4-3 merecerá todos os adjectivos que um conjunto que faz alarde de forte união faz por merecer: rigor, abnegação, espírito solidário serão, meramente, três apodos ocos para quem não assistiu à partida, mas a verdade é que terão sido a pedra de toque na confirmação que a equipa vitoriana é capaz de se bater com qualquer emblema.
IV- A alinhar com duas alterações em relação ao derradeiro desafio em Arouca, com Afonso Freitas a substituir Hélder Sá na ala esquerda e Jota a assumir o lugar de Rúben Lameiras, os vitorianos manietaram completamente uma equipa adversária que foi incapaz de construir uma oportunidade de 90 minutos. Bruno Varela foi um espectador de local privilegiado, o que terá justificado que a meia oportunidade do adversário fosse por estar completamente frio no jogo.
V – Dentro desse acerto global, merecerá destaque um homem que foi um verdadeiro monstro no último reduto defensivo. Capaz de limpar tudo, sair a jogar com critério, numa memorável exibição. Bamba de seu nome confirma o que já havíamos escrito. É uma pérola rara que, proveniente do futebol italiano (o melhor do mundo em princípios defensivos) tem todo o conhecimento do jogo em si: táctico e técnico.
VI – Para a noite não ser mais perfeita, teremos de aludir a um nome. Rui Costa. Não, o que pincelava campos de futebol com o seu génio e que se tornou presidente do clube que ontem o Vitória enfrentou.
Mas, sim o árbitro. Aquele que há muitos anos dá mostras da sua incapacidade gritante em arbitrar numa Liga europeia. Desde fazer vista grossa à agressão de Brooks, ao critério díspar de admoestações, o juiz foi de uma fraqueza de carácter absolutamente inusitada.
VII – Não referimos no ponto anterior às grandes penalidades que fizeram parte da história do jogo.
Achamos que aí o culpado chama-se Luís Ferreira, o VAR do jogo que demonstrou, mais do que incompetência, má fé.
Falemos do primeiro lance, aquele que envolveu André André. A olho nu, até poderá induzir qualquer um em erro. Mas, o VAR, com vários monitores não terá visto o que depois o país percebeu? E se viu, porque não deu indicações ao árbitro?
As indicações que tão prontamente deu no lance com Safira e que levou Rui Costa a mudar a sua decisão.
Foi tão declarado que provou-se claramente o dolo directo de Luís Ferreira em prejudicar o Vitória, salvaguardando os interesses do adversário! Assim, se constroem campeões...
VIII – Campeões, também, construídos pela imprensa. Durante uma semana, jornalistas subservientes diziam e escreviam que só o Paris Saint-Germain poderia impedir o ciclo de triunfos do adversário.
Como se nem existisse jogo, como se o Vitória nem sequer entrasse em campo.
Poderá ter servido de lição, ainda que saibamos que quem debitou tais alarvidades, fruto da subserviência e da necessidade de ter pão na mesa, continuará a faltar ao respeito à maioria dos clubes nacionais...o Vitória, incluído!
IX – Segue-se o Paços de Ferreira para continuar a somar pontos, de preferência, com triunfos.
Os pacences que, até à data que estas linhas são escritas, ainda não venceram e que precisarão de pontos desesperadamente.
Mas, que o apoio e a mobilização vitoriana sirvam para encaminhar a equipa rumo a mais um êxito na luta pela conquista de um objectivo europeu!
X – VIVA O VITÓRIA CENTENÁRIO!
Vasco André Rodrigues