Objetivo é que o espaço seja um "centro de excelência" para atividades relacionadas com o setor aeroespacial
O executivo municipal de Guimarães aprovou, esta segunda-feira, por unanimidade, a criação da Associação Guimarães Space Hub, com a pretensão de oferecer serviços e recursos a empresas, start-ups, associações, investigadores e instituições de ensino, para fomentar a colaboração e o desenvolvimento de conhecimento e projetos inovadores na Nova Economia do Espaço.
A aprovação aconteceu no decurso da reunião descentralizada do executivo municipal vimaranense, dedicada à Economia e realizada no chão de Fábrica da J. Pereira Fernandes, em Pevidém.
Em nota publicada, a autarquia relembra que a "rampa de lançamento" do projeto se realizou em março, com a sua apresentação pública e que há "vários objetivos" na géneses da criação do Guimarães Space Hub, "o primeiro dos quais preconiza a instalação de um polo tecnológico dedicado à investigação aeroespacial e do “Centro de Operações do Atlântico”, destinado a operar a Constelação do Atlântico, um conjunto de satélites destinado à monitorização da Terra."
Há ainda vontade para "impulsionar o desenvolvimento de projetos de investigação, desenvolvimento e inovação no setor aeroespacial", "formar e capacitar o tecido empresarial e científico", "mobilizar recursos, atraindo investimentos e parcerias para garantir o desenvolvimento e sustentabilidade do setor e promover a divulgação e a sensibilização da comunidade para a importância do setor aeroespacial e das suas aplicações".
Na altura da apresentação do projeto, firmou-se um protocolo entre a edilidade e o CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento. Também na mesma ocasião, o autarca Domingos Bragança referiu que a requalificação da antiga fábrica têxtil do Arquinho para construir este centro tecnológico aeroespacial iria custar entre 10 a 12 milhões de euros.