Objetivo é colaborar na partilha de conhecimento com possibilidade de intercâmbio de investigadores, estudantes e técnicos de educação ambiental, a realização de eventos, a colaboração em projetos científicos, ou a candidatura conjunta a fontes de financiamento e trabalhos em rede com outras instituições que atuam na Mata Atlântica

O Laboratório da Paisagem, sediado em Guimarães, constituiu uma "Aliança de Cooperação Técnica Internacional e Apoio Interinstitucional para a Mata Atlântica" com os institutos Supereco e Pró-Muriqui, do Estado de São Paulo, Brasil. 

De acordo com aquela entidade, o objetivo da Aliança, agora formalizada, passa por colaborar na partilha de conhecimento e metodologias para a concepção, execução e avaliação de projetos e de iniciativas socioambientais, conservação e planeamento de paisagens sustentáveis na Mata Atlântica, um dos biomas mais ricos em biodiversidade do Mundo, mas, atualmente, com menos de 12,5 % de sua área remanescente original e um dos hotspots mais ameaçados e prioritários de conservação do Planeta.

Está prevista a possibilidade de trabalho colaborativo, intercâmbio de investigadores, estudantes e técnicos de educação ambiental, a realização de eventos, como seminários ou workshops, que contribuam com capacitação, divulgação de desafios e de boas-práticas, a colaboração em projetos científicos, e/ou a candidatura conjunta a fontes de financiamento e trabalhos em rede com outras instituições que atuam na Mata Atlântica.

Os interessados devem contactar as ONGs fundadoras da Aliança.

As três entidades são organizações não governamentais e sem fins lucrativos.

O Laboratório da Paisagem, fundado em 2014, está sediado em Guimarães, Portugal, e assenta o seu trabalho na investigação e desenvolvimento e na educação ambiental.

O Instituto Supereco, com sede operacional no litoral paulista, Brasil, existe desde 1994 e é uma referência no desenvolvimento de programas educativos, sociais, ambientais e culturais, especialmente na Mata Atlântica.

O Instituto Pró-Muriqui, fundado em 2000, com sede operacional em São Miguel Arcanjo, Estado de São Paulo, conta com investigação científica aplicada à conservação biológica do Muriqui-do-sul, um primata em perigo crítico de extinção naquela floresta tropical e agente da proteção hídrica.