Zé Pedro lidera a tabela de marcadores da Série C da Primeira Divisão Distrital de Braga. Em entrevista à Inquieta, o avançado vimaranense, revela otimismo em relação ao futuro, demonstrando confiança no seu percurso individual e nas ambições coletivas.

Como te sentes por seres o melhor marcador da primeira divisão distrital? O que é que isso representa para ti?
Neste momento, a 4 jornadas do final do campeonato, ser o melhor marcador da primeira divisão distrital com 21 golos, é algo que me orgulha imenso. Vivo este momento com o sentimento de orgulho e satisfação, embora não queira ficar por aqui, almejando ainda, aumentar o número de golos, até ao final. No entanto, confesso que este marco representa muito para mim, e para aqueles que me acompanham de perto.
Qual foi o golo ou jogo mais memorável nesta temporada e por quê?
Relativamente a essa questão, poderia mencionar o jogo em que marquei 6 golos e onde ganhámos 9-2, mas vou realçar a vitória memorável em real, onde vencemos por 1-2, num jogo bastante difícil, num ambiente fantástico, e onde alcançamos novamente a 1º posição.
Qual a importância do jogo coletivo, para que depois se destaquem as individualidades?
O jogo coletivo é fundamental, aliás, é a base que permite depois as individualidades se sobressaírem. E a verdade é que uma equipa que trabalhe bem em conjunto, que seja organizada, séria no trabalho, solidária, etc. acaba por se criar de tal forma um ambiente confortável e confiante, que depois as individualidades ganham espaço para se destacarem.
Na tua opinião, o que é mais importante para um avançado nesta divisão: instinto ou técnica?
Na minha opinião, para um avançado desta divisão e não só, é importante haver um misto das duas coisas, mas se tiver que optar por uma, talvez opte pelo instinto.

Como vês a qualidade da primeira divisão distrital?
Em geral, a qualidade competitiva começa a ser alta, embora sinta que por vezes há equipas em que a maneira de jogar, não seja a melhor, mas isso depende muito de quem as orienta e incute ideias e estilos de jogo.
Num campeonato tão competitivo e onde muito provavelmente apenas o campeão subirá de divisão, onde achas que estar o Emilianos no final do campeonato?
Eu acredito muito que o Emilianos termine o campeonato em 1º lugar. Este grupo, esta estrutura, esta gente, merece muito. É um objetivo coletivo e não escondemos isso. Vai ser até ao fim, não baixámos os braços.
As condições que dispõe o Emilianos, a Divisão de Honra seria o patamar ideal?
Sem dúvida que a divisão de Honra é a realidade do Emilianos, e estou convicto de que isso vai acontecer, e que daqui a uns anos, irá poder pensar no patamar a seguir, pois o caminho que a direção tem trilhado, tem o rumo de elevar cada vez mais o clube e a freguesia de Santo Emilião.

Não sendo natural de Santo Emilião, como foste recebido e como é a relação com os associados do clube?
Não sou natural de Santo Emilião, mas esta terra já me diz muito. Estou há 3 anos no Emilianos e sinto-me em casa. Fui muito bem recebido e bastante acarinhado por todos, desde a estrutura aos adeptos. Eu costumo dizer que se criou a simbiose perfeita.
Para terminar, que palavra queres deixar aos adeptos, e se podesses caracterizar este grupo de trabalho com que palavra seria?
“Obrigado”. (Um obrigado do tamanho do mundo) É esta a palavra que quero deixar aos adeptos.
A este grupo de trabalho, poderia caracterizá-lo de várias formas boas, mas fico-me pelo “Incrível”, que na minha opinião, é o que mais define o grupo.
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