As palavras de Rui Borges em antevisão ao duelo da 3.ª eliminatória, diante do Paços de Ferreira
O mote está dado pelo timoneiro vitoriano: "Não há mesmo margem de erro. Pela história do clube e pela nossa exigência, almejamos chegar longe na Taça de Portugal", anteviu Rui Borges ao início da tarde desta sexta-feira.
Os jogos da prova rainha são sempre complicados e, lembrou, também já esteve do outro lado. "Como jogador e treinador, já estive do outro lado em divisões inferiores e sei bem como são encarados estes jogos. Há muita ambição e vontade de vencer equipas de escalões superiores, especialmente as que disputam a I Liga. A motivação vai sempre para lá do normal, pelo que sei bem as dificuldades que enfrentaremos perante o Paços de Ferreira".
No que diz respeito a mudanças, este é um jogo "normal. É clichê que os jogos da Taça são oportunidades, mas as oportunidades devem surgir em qualquer jogo. Os atletas devem estar sempre preparados para jogar ou não. Temos uma série de jogos pela frente, uns a seguir a outros, e por isso vai haver margem para todos serem utilizados. Não tenho dúvidas disso. Essa rotatividade já se verificou no começo da época e terá de voltar a acontecer. Os jogadores são seres humanos, não são máquinas", lembrou o técnico.
Olhando para trás e para o empate caseiro diante do Boavista, que foi "feliz pela forma como chegou à igualdade, marcando golos em dois lances muito específicos", a verdade é que a equipa se pôs "a jeito. Decaímos um bocadinho em termos físicos, mas não serve de desculpa. Se calhar o treinador também não tomou as melhores opções nas substituições… No fim é fácil dizermos que se calhar fazíamos antes isto ou aquilo, mas tomámos decisões e nem sempre as coisas saem em campo como os jogadores querem", concluiu Rui Borges.
A partida está agendada para este sábado, 19 de outubro, às 16:15 no Estádio Capital do Móvel, em Paços de Ferreira.