O Fest’In Folk Corredoura já entrou no coração de todos os Vimaranenses e, desde há dois anos a esta parte perfila com a sigla CIOFF. O melhor e mais rico festival do Baixo Minho trouxe multiculturalidade às ruas da Cidade Berço. O Castelo de Guimarães foi pano de fundo de um cenário idílico que encantou todos os que por lá passaram... um autêntico quadro pintado à mão que nem mesmo Picasso conseguiria fazer melhor…
Gala de abertura do Fest´In Folk Corredoura
Durante toda a semana os grupos participantes no Fest’In Folk Corredoura, ficaram alojados no Liceu Martins Sarmento, transformando esta conceituada escola Vimaranense numa verdadeira residência artística. É vê-los a dançar e a cantar com um entusiasmo próprio de quem ama a cultura que representa. Ao todo foram mais de 300 os artistas que perfilaram no Fest’In Folk Corredoura. Artistas esses que nos proporcionaram uma Gala de abertura verdadeiramente extraordinária. Em contra relógio foi também o trabalho da Maestrina, Marisa Oliveira e do Coreógrafo Joel Azevedo, que fizeram com fosse possível a apresentação de uma orquestra composta por elementos dos seis grupos, de seis países diferentes, Itália, Chile, Sérvia, Uruguai, Paraguai e Portugal.
O público ansiava por algo único e não saiu defraudado do espetáculo. Os lugares são cada vez mais insuficientes para acolher toda a calorosa plateia.
Orquestra do Fest´In Folk Corredoura
Seguiu-se a Gala Nacional no sábado, com destaque para o que de melhor se faz na preservação das tradições em Portugal. Grupos oriundos de deferentes pontos deste país à beira mar plantado trouxeram a Guimarães a vivacidade de um povo tão bairrista e peculiar na defesa das tradições.
Gala Nacional do Fest´In Folk Corredoura
No domingo não podia faltar a celebração ecuménica na Basílica Menor de S. Torcato. Uma eucaristia em que a celebração da paz, do amor, da compreensão e da amizade foram parte principal da homília. A cor dos trajes de cada um dos grupos contrastava com o cinzento das paredes da Basílica, os cantos entoados por cada um dos grupos nas suas línguas de origem, transformaram S. Torcato no centro cultural do Baixo Minho.
Celebração Ecuménica na Basílica de S. Torcato
Mas o Fest’In Folk Corredoura não podia terminar sem a noite mais aguardada. A noite de domingo traz-nos a Gala Internacional. Com o recinto lotado, foram chamados os grupos a se apresentar em palco… e que apresentação! A mostra cultural de um povo, foi bem representada por cada um dos grupos participantes, que, ao subirem ao palco era bem visível o sentimento e o brilho no olhar ao agitarem as cores e as bandeiras dos seus países.
Gala Internacional do Fest´In Folk Corredoura
Perto do final assistiu-se ao Ato de Clausura, uma representação de despedida mas também de agradecimento. Este momento contou também com a participação dos guias do Fest’In Folk Corredoura. Haverá algo mais humano que a solidariedade? Provavelmente não! E os guias fazem um trabalho incansável ao longo de toda a semana e, por isso mesmo tiveram também o seu reconhecimento por parte do festival e do público que os presenteou com um saudoso aplauso que podemos entender numa única palavra “obrigado”.
Ato de Clausura com os Guias do Fest´In Folk Corredoura
Como Guimarães, património da UNESCO, também o Fest’In Folk Corredoura afirma-se cada vez mais como um dos melhores festivais do mundo e, claro, com sigla CIOFF, que está representada na UNESCO.
O Fest’In Folk Corredoura 2024 já lá vai… até já 2025…