São incomensuráveis as histórias dos desafios entre as duas equipas mais representativas do distrito. Acima de tudo, trata-se de uma rivalidade que agora é representada pelo futebol, mas que durante muitos anos teve escape em questões sociais, políticas e económicas.
Falando de futebol, haverá muitos momentos capazes de inspirar os Conquistadores. Desde logo, a conquista do primeiro campeonato Distrital, em 1934, numa final disputada a duas mãos e em que o golo de Paredes no Benlhevai foi o suficiente para segurar um saboroso nulo na segunda mão em Braga, perante 1500 vitorianos.
Seria o prelúdio de acesas partidas, de episódios de rivalidade por vezes extrapolada e levada ao extremo, acesas polémicas e inesperados resultados, capaz de afagarem o ego de vencedores mas atormentarem o dos vencidos.
Quanto ao Vitória, um facto merecerá realce. Na verdade, na maioria das vezes, em que foi capaz de ser feliz em Braga, tal foi significado de classificações positivas no campeonato. Bastará lembrar o derradeiro triunfo no reduto do eterno rival e que foi a cereja no topo do bolo de uma temporada que findou no quarto posto. Para repetir?
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