Um tigre à solta…
Desporto
Publicado em 05/10/2023

Nuno André tem uma alcunha que diz muito do que ele é em campo: um verdadeiro felino em busca da bola, de uma agressividade acima da média e sempre com argumentos para tentar sair vencedor dos duelos a meio campo. Um verdadeiro felino, a justificar a alcunha de Tiger, uma das caras mais visíveis do meio campo do Brito, orientado por André Anastácio.

Formado entre Braga e Gil Vicente, com uma fugaz passagem pela Escola de Futebol Fernando Pires, seria nos Galos que daria os primeiros passos no escalão sénior. Num Gil Vicente, ainda à espera do desenlace do "Caso Mateus", teve aí o seu contacto com o futebol profissional. Não singraria, contudo, seria emprestado aos vizinhos do Santa Maria, antes de em 2019/20 rumar a Brito, onde, ainda hoje se mantém.

No entanto, a sua aventura vimaranense, apesar de, desde o início, deixar a entender a sua preponderância na equipa,. teve uma dura provação logo no início. Com efeito, o jovem médio lesionou-se gravemente perdendo toda a temporada seguinte. Porém, no final do momento duro, num jogo já da segunda volta desse campeonato de 2020/21, perante o Berço,  entraria em campo, para marcar um grande penalidade e ser homenageado por colegas e adversários. Sairia de, imediatamente, mas era o rugido do tigre que voltava.

A partir desse momento, tornou-se primordial nos esquemas do Brito SC / Academia Mircatto. Dono da posição, a aliar a qualidade ao sacrifício. E a comprovar que os tigres têm direito a uma segunda vida e que depois da tempestade vem sempre a bonança. Além da qualidade, um exemplo de resiliência...

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