O sonho de vencer um encontro na Taça de Portugal esbarrou numa muralha chamada Lank Vilaverdense.
Conscientes que seria uma tarefa titânica, uma equipa do distrital eliminar uma que compete na Liga 2, no entanto os homens de Ponte lutaram, deixaram a pele em campo, porém não seria o suficiente. Acabaram derrotados por 5-0.
Num encontro em que até foram a primeira equipa a criar perigo e, só uma defesa de bom nível do guarda redes contrário evitou o golo dos homens orientados por Bruno Alves.
Porém este tipo de jogos representa muito mais que aquilo que acontece dentro das quatro linhas… representa uma localidade, uma Vila, um povo, um clube… Vestidos a rigor com um equipamento propositadamente feito para este jogo, com o logotipo da Taça de Portugal estampado no braço, as acreditações para os jornalistas personalizadas, algo que só acontece nos mais importantes jogos da Primeira Liga, a cordialidade e o profissionalismo patenteado no rosto e na mente de quem trabalhou arduamente para este jogo, tudo contribuiu para que o dia fosse especial.
Os adeptos… O que seria do futebol sem eles? Os adeptos do Ponte puxaram pela equipa até lhes faltar a voz, e quando esta faltava eram as palmas com o ritmo afinado que entoavam no recinto do Brito, casa emprestada para este encontro que, mesmo não estando nos seus lugares habituais, no Parque Desportivo Dr João Afonso de Almeida em Ponte, pintaram a Arena de Brito de azul.
Terminou o sonho, mas o orgulho no clube da terra esse continua lá, bem vivo.
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