Uma luz de esperança…

Com Aroso no banco, enquanto Paulo Turra estava no bancada, a luz do triunfo surgiu num pontapé imparável de Nelson da Luz, provavelmente, o jogador mais imprevisível do plantel.
A actuar no habitual 3-5-2, o Vitória até teve entrada agradável no jogo. A tentar pressionar alto, de forma intensa, o domínio vitoriano foi uma realidade durante a fase inicial do jogo.

Porém, aos pouco, os barcelenses foram colocando gelo no jogo, tornando-o dividido. Seria assim que se chegou ao intervalo, ainda que a ideia de jogo vitoriana pudesse merecer o epíteto de agradável.
A segunda metade, essa, começou do pior modo possível. Com uma perda de bola, uma defesa para a frente de Bruno Varela e o golo adversário. Temeu-se o pior para uma equipa abalada psicologicamente pelos derradeiros acontecimentos.

Mas o futebol será sempre pródigo em surpresas! Fruto de um canto directo, Tiago Silva empatou a contenda de modo extraordinário.
Tornou-se, por isso, um vulcão o D.Afonso Henriques. Empurrada pelos melhores adeptos do mundo, o Vitória entusiasmou-se, criou oportunidades e seria através de um dos jogadores mais imprevisíveis do plantel que a explosão de alegria chegou. Nélson da Luz fez entrar as bancadas em êxtase, num pontapé colocado que bateu Andrew.

Era o passaporte para o segundo êxito consecutivo e a certeza que Paulo Turra receberá a equipa com índices em alta.