Amor ao símbolo...
42 anos e 27 com a mesma camisola!
Quase uma segunda pele... ou, a confundir-se com a própria!
Nuno Guimarães, conhecido como Preto, é, por isso, um verdadeiro exemplo...de amor à camisola!
Entrou menino, pela primeira vez, nos balneários do Abação. Tinha 15 anos e estávamos em 1996.
Foram muitas aventuras, muitas cicatrizes nas pernas, sem nunca dizer que não ao jogo, ao amor que por ele nutria. A chuva, a lama do pelado, as feridas estancadas com a terra do próprio campo eram insignificantes comparado com a defesa das cores, as suas cores!
Além disso, a capacidade de não virar a cara à luta...de não rejeitar um desafio, uma discussão, que nos pelados quem vira costas ao duelo é apelidado de fraco, de receoso!
Não, um defesa central nunca o poderá ser, jamais!
Para acabar a sua ligação ao campo de jogo, pelo inexorável decurso do tempo, deverá faltar pouco, mas, ainda não acabou e, uma época mais o espera… Nuno, o Preto, no futuro saltará para a bancada! No fundo, continuará a viver os jogos como sempre, lutando, sofrendo e defendendo os seus como ninguém…