A estreia mundial da iBall, a bola tecnológica que vai ser utilizada no playoff
Desporto
Publicado em 21/05/2022

Moreirense FC e GD Chaves vão decidir o futuro em 180 minutos. O playoff, composto por dois jogos, vai decidir qual dos dois emblemas se junta à elite e qual dos emblemas vai militar no segundo escalão na época 2022/2023. A primeira partida está agendada para as 20h00 de hoje no Estádio Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira. O derradeiro encontro vai ser no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos, no último domingo de maio, dia 29, pelas 19h30. Para além do caráter decisivo destes dois jogos, há uma novidade: a estreia mundial da iBall, uma bola tecnológica inovadora que mede mais de 300 métricas.

A iBall é aparentemente igual a todas as bolas: é redonda, branca e azul e faz referência à competição em que é utilizada. A bola que hoje – e no dia 29 – vai rolar no relvado dos estádios de Chaves e de Moreira de Cónegos é exatamente assim, mas com uma diferença. Ao contrário das outras, dentro das bolas que vão ser utilizadas nestes jogos há um chip capaz de disponibilizar às equipas técnicas, em tempo real, mais de 300 métrias para análise. Destaca-se a possibilidade de registar a velocidade e distância dos passes, a posse de bola de cada equipa e de cada jogador, a taxa de acerto da equipa e individual de cada tipo de passe, a posse de bola por cada zona do terreno e a medição exata do tempo útil de jogo. Para além de permitir às equipas técnicas receber e analisar todos estes dados em tempo real durante o jogo, a Liga avançou que alguns dados vão ser disponibilizados aos adeptos através das redes sociais e da transmissão televisiva.

A iBall foi aprovada e certificada pela FIFA e fará hoje a sua estreia no futebol mundial. A tecnologia desta bola inovadora – oficialmente denominada Brilliant Super iBall – serve de complemento à tecnologia já existente dos coletes de GPS para, desta forma, aumentar o leque de informações disponíveis em relação ao rastreamento da bola durante o jogo. O sensor que está dentro da bola foi desenvolvida pela alemã KINEXON, pesa 14 gramas e é o culminar de cinco anos de trabalho e pesquisa. A empresa responsável pelo desenvolvimento desta tecnologia, que já foi testada em 2018 pelo Bayer Leverkusen, mas nunca foi utilizada em jogos oficiais, garante que a introdução deste sensor “não afeta o comportamento da bola” e que “futebolistas profissionais não vão sentir nenhuma diferença em relação à bola convencional”.

Foto: Liga Portugal

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